França diz que avanço do coronavírus diminuiu, mas crise está longe do fim

A crise criada pelo coronavírus na França está melhorando e a escassez de equipamentos de proteção está diminuindo, disse o primeiro-ministro Edouard Philippe neste domingo (19), embora tenha alertado que o fim não está próximo.
Sputnik

A pandemia de COVID-19 causou quase 20 mil mortes na França e as medidas de quarentena estão em vigência há quase cinco semanas. O país deve começar a relaxar algumas das regras de distanciamento social a partir de 11 de maio. 

Philippe disse em uma coletiva de imprensa que a queda no número de pessoas em terapia intensiva foi um dos sinais encorajadores de que a pressão nos hospitais está diminuindo.

O premiê, contudo, afastou qualquer hipótese de que tudo será como antes, especialmente porque não há uma vacina contra o vírus.

"Não será um retorno à vida normal", disse Philippe, acrescentando que, à medida que a França faz mais testes, as pessoas com coronavírus precisam permanecer isoladas em casa ou nos hotéis estabelecidos pelo governo. "A partir de 11 de maio, entraremos em uma segunda fase, quando recuperaremos algumas de nossas liberdades".

O Estado francês deu poucos detalhes sobre o ritmo em que empresas como cinemas ou bares serão reabertos, dizendo apenas que, à medida que algumas lojas abrirão novamente, os clientes deverão manter uma distância segura um dos outros. 

A França, no entanto, suspenderá a proibição de visitas a residentes de casas de repouso, desde que as pessoas não toquem seus parentes, disse o ministro da Saúde, Olivier Veran. As pessoas idosas em asilos são responsáveis ​​por quase 40% das mortes por coronavírus no país, informa a agência de notícias Reuters.

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