Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta terça-feira, 21 de abril

Bom Dia! A Sputnik Brasil acompanha as notícias mais importantes desta terça-feira (21), marcada pela suspensão da imigração aos EUA, pelo colapso dos preços do petróleo e por especulações acerca do estado de saúde do líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un.
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Coronavírus no Brasil

As secretarias estaduais de saúde registraram até agora 40.814 casos de COVID-19 e 2.588 vítimas fatais no Brasil. O governo do estado do Amazonas declarou que seu sistema de saúde entrou em colapso e São Paulo ultrapassou a marca de mil mortes. O presidente Jair Bolsonaro disse que 70% da população será contaminada e "não adianta querer correr disso". Quando perguntado acerca do número de mortes, o presidente respondeu: "não sou coveiro, tá?". O Brasil é o 11º país mais afetado pela COVID-19 mundialmente, de acordo com a Universidade Johns Hopkins (EUA).

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Presidente do STF e ministro da Defesa discutem situação de Bolsonaro

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, debateu com o ministro da Defesa, Fernando de Azevedo e Silva, a participação do presidente Jair Bolsonaro em manifestação que pedia o fechamento do Congresso, do Supremo e a destituição de governadores, reportou o jornal Estado de São Paulo. Anteriormente, o Ministério da Defesa havia divulgado nota afirmando que as "Forças Armadas trabalham com o propósito de manter a paz e a estabilidade do país, sempre obedientes à Constituição". 

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Trump diz que irá suspender imigração aos EUA

Nesta segunda-feira (20), o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou pelas redes sociais que irá suspender toda a imigração para os EUA temporariamente, a fim de combater o novo coronavírus, que chamou de "inimigo invisível", e "proteger os postos de trabalho" dos cidadãos norte-americanos. A Casa Branca não forneceu mais detalhes acerca da decisão, que deve ser implementada por decreto. Mais de 22 milhões de norte-americanos perderam seus empregos desde o início da pandemia, o pior desempenho do mercado de trabalho do país desde a Grande Depressão de 1929.

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Marinha dos EUA anuncia operação no mar do Sul da China

Nesta terça-feira (21), a Marinha dos EUA anunciou que dois de seus navios serão enviados ao mar do Sul da China, para conter as "ações provocativas" de Pequim. Anteriormente, o navio de pesquisa chinês Haiyand Dizhi 8 teria se aproximado de um navio da empresa de petróleo malaia Petronas. O episódio teria ocorrido em águas disputadas pela China, Vietnã e Malásia. Para os EUA, essa aproximação foi uma prova da "coerção" de Pequim sobre seus vizinhos. Leia mais. 

OMS diz que ainda não é possível determinar a origem do coronavírus

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que ainda não é possível averiguar a origem do novo coronavírus, mas que os dados indicam que o patógeno teria origem animal, informou o diretor regional da organização para o Pacífico Ocidental, Takeshi Kasai. Recentemente, o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que a Casa Branca está investigando se o novo coronavírus teve origem em laboratório na cidade chinesa de Wuhan. Kasai alertou que "a sociedade deve estar preparada para uma nova forma de vida". Para ele, o isolamento social deve continuar "até que uma vacina, ou pelo menos um tratamento eficaz [para a COVID-19] seja encontrado".

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Preços do petróleo dos EUA retomam níveis positivos

Nesta terça-feira (21), os preços do petróleo dos EUA no mercado de futuros estão se recuperando ligeiramente, atingindo níveis positivos. Na segunda-feira (20), os preços registraram níveis negativos, conforme a pandemia de COVID-19 derruba a demanda mundial pela commodity. Investidores nos EUA têm dificuldade para encontrar locais para estocar a produção excedente, uma vez que navios petroleiros já estariam lotados. O presidente Donald Trump especulou sobre a possibilidade de suspender as importações de petróleo da Arábia Saudita, dizendo que os EUA têm estoques "de sobra".

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Estado de saúde do líder da Coreia do Norte não seria grave, alegam fontes

Nesta terça-feira (21), fontes na Coreia do Sul negaram que o estado de saúde do líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, seja grave. Anteriormente, o canal de televisão norte-americano reportou que o líder sofreu complicações após cirurgia cardiovascular. Fonte do governo sul-coreano confirmou que Kim Jong-un passou por tratamento cardiovascular, mas não estaria em situação crítica. "Tabagismo excessivo, obesidade e fadiga seriam as causas imediatas do tratamento cardiovascular" do líder, mas especulações de que o estado de saúde dele seja grave são "inverdades", informou a agência Yonhap. No entanto, a irmã de Kim Jong-un, Kim Yo Jong, foi nomeada membro temporário do politburô norte-coreano e participou de reunião para tratar de medidas contra a COVID-19.

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