Coronavírus no Brasil
As secretarias estaduais de saúde registraram até agora 40.814 casos de COVID-19 e 2.588 vítimas fatais no Brasil. O governo do estado do Amazonas declarou que seu sistema de saúde entrou em colapso e São Paulo ultrapassou a marca de mil mortes. O presidente Jair Bolsonaro disse que 70% da população será contaminada e "não adianta querer correr disso". Quando perguntado acerca do número de mortes, o presidente respondeu: "não sou coveiro, tá?". O Brasil é o 11º país mais afetado pela COVID-19 mundialmente, de acordo com a Universidade Johns Hopkins (EUA).
Presidente do STF e ministro da Defesa discutem situação de Bolsonaro
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, debateu com o ministro da Defesa, Fernando de Azevedo e Silva, a participação do presidente Jair Bolsonaro em manifestação que pedia o fechamento do Congresso, do Supremo e a destituição de governadores, reportou o jornal Estado de São Paulo. Anteriormente, o Ministério da Defesa havia divulgado nota afirmando que as "Forças Armadas trabalham com o propósito de manter a paz e a estabilidade do país, sempre obedientes à Constituição".
Trump diz que irá suspender imigração aos EUA
Nesta segunda-feira (20), o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou pelas redes sociais que irá suspender toda a imigração para os EUA temporariamente, a fim de combater o novo coronavírus, que chamou de "inimigo invisível", e "proteger os postos de trabalho" dos cidadãos norte-americanos. A Casa Branca não forneceu mais detalhes acerca da decisão, que deve ser implementada por decreto. Mais de 22 milhões de norte-americanos perderam seus empregos desde o início da pandemia, o pior desempenho do mercado de trabalho do país desde a Grande Depressão de 1929.
Marinha dos EUA anuncia operação no mar do Sul da China
Nesta terça-feira (21), a Marinha dos EUA anunciou que dois de seus navios serão enviados ao mar do Sul da China, para conter as "ações provocativas" de Pequim. Anteriormente, o navio de pesquisa chinês Haiyand Dizhi 8 teria se aproximado de um navio da empresa de petróleo malaia Petronas. O episódio teria ocorrido em águas disputadas pela China, Vietnã e Malásia. Para os EUA, essa aproximação foi uma prova da "coerção" de Pequim sobre seus vizinhos. Leia mais.
OMS diz que ainda não é possível determinar a origem do coronavírus
A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que ainda não é possível averiguar a origem do novo coronavírus, mas que os dados indicam que o patógeno teria origem animal, informou o diretor regional da organização para o Pacífico Ocidental, Takeshi Kasai. Recentemente, o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que a Casa Branca está investigando se o novo coronavírus teve origem em laboratório na cidade chinesa de Wuhan. Kasai alertou que "a sociedade deve estar preparada para uma nova forma de vida". Para ele, o isolamento social deve continuar "até que uma vacina, ou pelo menos um tratamento eficaz [para a COVID-19] seja encontrado".
Preços do petróleo dos EUA retomam níveis positivos
Nesta terça-feira (21), os preços do petróleo dos EUA no mercado de futuros estão se recuperando ligeiramente, atingindo níveis positivos. Na segunda-feira (20), os preços registraram níveis negativos, conforme a pandemia de COVID-19 derruba a demanda mundial pela commodity. Investidores nos EUA têm dificuldade para encontrar locais para estocar a produção excedente, uma vez que navios petroleiros já estariam lotados. O presidente Donald Trump especulou sobre a possibilidade de suspender as importações de petróleo da Arábia Saudita, dizendo que os EUA têm estoques "de sobra".
Estado de saúde do líder da Coreia do Norte não seria grave, alegam fontes
Nesta terça-feira (21), fontes na Coreia do Sul negaram que o estado de saúde do líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, seja grave. Anteriormente, o canal de televisão norte-americano reportou que o líder sofreu complicações após cirurgia cardiovascular. Fonte do governo sul-coreano confirmou que Kim Jong-un passou por tratamento cardiovascular, mas não estaria em situação crítica. "Tabagismo excessivo, obesidade e fadiga seriam as causas imediatas do tratamento cardiovascular" do líder, mas especulações de que o estado de saúde dele seja grave são "inverdades", informou a agência Yonhap. No entanto, a irmã de Kim Jong-un, Kim Yo Jong, foi nomeada membro temporário do politburô norte-coreano e participou de reunião para tratar de medidas contra a COVID-19.