A medida faz parte dos esforços do país para enfrentar o surto do novo coronavírus, com foco específico nos sistemas judiciário e penitenciário.
"No contexto da pandemia da COVID-19, essa lei se torna ainda mais relevante, porque sua aplicação correta pode levar à redução dos riscos de contágio nos centros penitenciários federais, além de incentivar os estados a adotar medidas semelhantes", diz a declaração conjunta do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) e do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) no México.
A nova lei faz parte de uma série de medidas que já começaram a ser aplicadas nas 32 entidades federativas mexicanas para prevenir a propagação do novo coronavírus. Tais medidas contemplam "alternativas à privação da liberdade, liberdades antecipadas e benefícios de pré-libertação".
Os escritórios da ONU incentivam as autoridades mexicanas a também explorar a "aplicação intensiva" dessas opções, a fim de evitar condições propícias aos surtos de COVID-19 nas prisões.