VÍDEO recria colisão colossal entre 2 buracos negros a bilhões de anos-luz

A visualização foi baseada em ondas gravitacionais detectadas anteriormente, indicativas de um colossal impacto ocorrido a 2,4 bilhões de anos-luz de distância.
Sputnik

Cientistas do Instituto Max Planck de Física Gravitacional realizaram uma simulação numérica de dois buracos negros de diferentes massas e sua emissão de ondas gravitacionais.

Um dos buracos negros era quase 3,5 vezes maior que o outro, com aproximadamente 29,7 massas solares.

As ondas gravitacionais detectadas há um ano, que foram observadas pelos detectores de ondas gravitacionais LIGO e Virgo, se espalharam através do espaço-tempo devido à colisão colossal dos dois buracos negros a 2,4 bilhões de anos-luz de distância.

No vídeo, a radiação gravitacional foi mostrada a cores ao redor de dois buracos negros. As cores passam do azul, que representa a radiação debilitada, ao vermelho, que indica a radiação mais forte.

Após analisar as ondas gravitacionais, os astrônomos qualificaram a colisão como algo jamais visto antes, já que foi produzida por dois buracos negros binários, com massas muito diferentes.

Os pesquisadores também afirmaram que as evidências encontradas durante o evento "apontam para a coerência com a teoria geral da relatividade de Einstein".

"Esta observação nos permite provar de uma nova maneira nossas previsões sobre os sinais de ondas gravitacionais, e é outra peça no quebra-cabeça para compreender como os buracos negros binários são formados", explicou Christopher Berry, astrônomo da Universidade Northwestern (EUA) e do centro de colaboração LIGO.

Além disso, os cientistas puderam determinar que o buraco negro com maior massa estava girando, ou seja, é possível que ele tenha se fundido com outros buracos negros anteriormente.

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