Apesar disso, em certos casos haverá um relaxamento das regras. Será permitido sair para realizar atividade física ao ar livre em um raio de 500 metros, uma hora ao dia, e algumas medidas de flexibilização do isolamento serão adotadas em cidades com menos de 500 mil habitantes e que cumprir determinados requisitos, abrangendo principalmente lugares onde não foram registrados casos da COVID-19.
"Avançamos muito e alguns dos objetivos que fixamos inicialmente conseguimos cumprir, mas isso não quer dizer que tenhamos resolvido o assunto", afirmou o presidente em coletiva de imprensa, segundo a agência Reuters.
Fernández disse ainda que a pandemia continua, mas que a COVID-19 não atingiu a Argentina como outros países.
"Seguimos em meio a uma pandemia que está assolando o mundo, e que graças a Deus na Argentina não teve a capacidade de dano expressado em outros lugares", afirmou.
País tem 3.780 casos do coronavírus
As medidas rigorosas de isolamento permanecerão nas regiões mais afetadas e de maior população, como Buenos Aires, Mendoza, Córdoba e Rosario.
A quarentena começou em 20 de março na Argentina, mas as aulas foram suspensas antes disso. Além disso, foram tomadas medidas como tornar o uso de máscaras obrigatório em algumas cidades.
Segundo o Ministério da Saúde, o país registrou 173 casos do novo coronavírus nas últimas 24 horas, maior cifra diária desde que o primeiro caso foi detectado, em 3 de março.
Ao todo, o número de pessoas infectadas é de 3.780, com 185 mortes.