O trabalho de desenvolvimento do míssil começou ainda no ano passado, mas sua conclusão é programada para a década de 2030.
O armamento é uma iniciativa da Agência de Aquisição, Tecnologia e Logística (ATLA, na sigla em inglês) do Ministério da Defesa do país, sendo que sua propulsão deverá se dar com um motor com tecnologias ramjet e scramjet.
ATLA do Japão começou a desenvolver um míssil hipersônico guiado capaz de atingir tanto navios como alvos terrestres. O míssil poderá "virar o jogo" [em uma guerra] de acordo com a agência do Ministério da Defesa japonesa, e usará tecnologia de motor scramjet para sua propulsão
Usando somente motor scramjet, o ar inalado durante a ingestão é comprimido e queimado a uma velocidade supersônica.
Para se atingir uma velocidade hipersônica seria necessário um uso de um foguete propulsor potente de grande porte, o que afetaria no tamanho do armamento, publicou o portal Naval News.
No entanto, a ATLA planeja combinar capacidades de um motor ramjet com scramjet para evitar a necessidade do foguete.
Míssil capaz de 'virar o jogo'
O míssil, cujo desenvolvimento conta com a participação do grupo industrial japonês Mitsubishi, poderá realizar manobras a grandes altitudes, dificultando a interceptação por parte de sistemas de defesa antiaérea de baixa altitude.
Da mesma forma, o míssil poderá alternar seu trajeto para altitudes mais baixas com o intuito de evitar a interceptação de sistemas de defesa de maior altitude.
Com tal característica, o míssil terá maior probabilidade de penetrar nas defesas inimigas, alcançando seus alvos.
Seu trajeto será orientado por sistema de navegação inercial, assim como por satélite.
Para identificar seu alvo, o míssil contará com sensores de reconhecimento de imagem via ondas de rádio.
A princípio, o míssil deverá ser lançado a partir do solo contra navios.
Sua ogiva terá explosão suficiente para destruir o convés de um porta-aviões.