Em 24 de abril, a Comissão Federal de Comunicações dos EUA ameaçou as companhias China Telecom Americas, China Unicom Americas, Pacific Networks e ComNet com o cancelamento de licenças.
"Este ato dos Estados Unidos constitui uma discriminação contra as empresas públicas chinesas, a China exige que os EUA cessem o uso arbitrário do conceito de segurança nacional", disse o porta-voz do organismo chinês, Gao Feng.
O funcionário convocou Washington a "deixar de usar a força estatal para pressionar as empresas chinesas que realizam atividade comercial legal em território norte-americano".
Gao salientou que os Estados Unidos não deveriam diferenciar as companhias pelo sistema social do país de origem ou pela sua forma de propriedade.
Em maio de 2019, o governo dos EUA colocou a companhia chinesa Huawei em sua lista negra, argumentando possíveis conexões com a inteligência chinesa, e pressionou outros países a não comprarem a tecnologia 5G desta companhia.
Eleições presidenciais dos EUA
A China não está interessada em interferir nas eleições presidenciais dos EUA, programadas para 3 de novembro, declarou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Geng Shuang.
"Declaramos em repetidas ocasiões que as eleições presidenciais nos Estados Unidos são um assunto interno, a China não tem nenhum interesse em interferir neste assunto", disse Shuang.
Pequim, acrescentou o porta-voz, espera que os políticos norte-americanos "não especulem com o nome da China".
O presidente Donald Trumpafirmou à agência Reuters que Pequim estaria fazendo tudo o possível para que ele perca as próximas eleições presidenciais.