A Defesa colombiana não revelou as identidades dos oficiais demitidos nem do general, destacou a agência.
A Procuradoria-Geral abriu um inquérito em janeiro passado após a mídia local noticiar alegações de possíveis espionagens contra jornalistas, políticos, magistrados e outros militares. E, segundo o ministro Carlos Holmes Trujillo, citado pela Reuters, a decisão de liberar esses soldados de suas funções foi tomada com base nessas alegações e nas respectivas investigações.
Nesta sexta-feira (1º), a revista colombiana Semana divulgou uma reportagem com novos detalhes sobre esse escândalo no Exército Nacional da Colômbia. De acordo com a publicação, entre fevereiro e dezembro de 2019, militares do país teriam executado um amplo programa de espionagem, utilizando ferramentas informáticas para coletar informações sigilosas de mais de 130 pessoas, incluindo funcionários do governo do presidente Iván Duque.