Segundo publicou o portal G1, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) relata que sete agentes penitenciários foram feitos reféns pelos detentos e não há informações sobre mortes ou feridos.
Parentes dos presos apontam que a rebelião busca melhores condições nos presídios, sendo que há denúncias de gritos dos detentos por comida e água dentro do presídio em dias comuns.
Ainda segundo o G1, a rebelião teve início por volta das 6h00 durante o café da manhã. Naquele momento, os detentos serraram grades de duas celas e atacaram dois agentes penitenciários. A UPP tem 1079 detentos.
No local já estão a Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e também o Grupo de Intervenção Penitenciária.
Devido à pandemia do novo coronavírus, os presos estão sob restrições como a proibição de visitas e isolamento de novos detentos. O estado do Amazonas registra pelo menos dois casos de teste positivo para a COVID-19 dentro de presídios, nenhum deles na UPP.
A Seap também passou a realizar no início deste mês o patrulhamento diário em torno de todas as unidades prisionais de Manaus após a descoberta de um túnel que detentos tentaram cavar para fugir da UPP.