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Rebelião em presídio de Manaus chega ao fim, diz Secretaria de Segurança

Uma rebelião com reféns em presídio de Manaus que durou mais de cinco horas chegou ao fim neste sábado (2), informou a Secretaria de Segurança do Amazonas. 
Sputnik

Durante o motim, detentos fizeram sete agentes de reféns na Unidade Prisional de Puraquequara (UPP). Segundo o governo, não houve mortes. 

O secretário de Segurança, coronel Louismar Bonates, foi até o local e disse que a "situação" estava "normalizada". 

"Nenhum refém ferido gravemente, apenas arranhões, e nenhum preso foi ferido. A situação já está normalizada. As bombas que foram soltas foram só de efeito moral", afirmou, segundo o portal G1. 

A Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros e o Grupo de Intervenção Penitenciária foram até o presídio para negociar com os presos e ajudar a conter a rebelião. 

Presos dizem que falta água e comida

De acordo com a imprensa, os presos exigiam melhores condições e relatam situações de privação de água e comida.

A rebelião começou por volta das 6h, durante o café da manhã, quando detentos serraram grades de duas celas e atacaram agentes penitenciários. A unidade tem 1.079 internos, mas o número de pessoas que participaram do motim não foi divulgado. 

Mais tarde, no início da noite de sábado, a Secretaria de Segurança divulgou nota afirmando que 17 pessoas tinham ficado feridas, nenhuma seriamente: três agentes teriam se machucado ao pular das muralhas e cinco presos e dois policiais militares tiveram ferimentos durante as negociações. 

Devido à pandemia do novo coronavírus, os detentos não podem receber visitas e novos presos ficam isolados. Até o momento, há dois casos positivos para COVID-19 dentro de presídios no Amazonas, nenhum deles na unidade de Manaus. 

Desde o início do mês, após a descoberta de um túnel que detentos tentaram cavar para fugir da UPP, a polícia patrulha diariamente todas as unidades prisionais de Manaus. 

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