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'Cabe às instituições democráticas impor a ordem legal', diz Maia sobre ato pró-golpe

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), publicou nota em sua rede social neste domingo (3) sobre a manifestação pró-golpe que aconteceu em Brasília.
Sputnik

"Ontem enfermeiras ameaçadas. Hoje jornalistas agredidos. Amanhã qualquer um que se opõe à visão de mundo deles. Cabe às instituições democráticas impor a ordem legal a esse grupo que confunde fazer política com tocar o terror. Minha solidariedade aos jornalistas e profissionais de saúde agredidos. Que a Justiça seja célere para punir esses criminosos. No Brasil, infelizmente, lutamos contra o coronavírus e o vírus do extremismo, cujo pior efeito é ignorar a ciência e negar a realidade. O caminho será mais duro, mas a democracia e os brasileiros que querem paz vencerão", afirmou Maia em uma série de posts na sua conta do Twitter.

O presidente da Câmara dos Deputados fez referência à agressão sofrida por jornalistas que participavam da cobertura da manifestação. Após receber socos e pontapés, o fotógrafo Dida Sampaio precisou procurar ajuda da Polícia Militar.

presidente Jair Bolsonaro (sem partido) participou da manifestação que contou com faixas pedindo "intervenção militar". Ele desceu a rampa do Palácio do Planalto, cumprimentou apoiadores e transmitiu a interação ao vivo por sua rede social. 

"Queremos a independência verdadeira dos três poderes, e não apenas uma letra da Constituição, não queremos isso. Chega de interferência. Não vamos admitir mais interferência. Acabou a paciência. Vamos levar esse Brasil para frente", disse Bolsonaro.
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