As revelações de Johnson foram feitas durante uma entrevista em que falou sobre os momentos difíceis durante a doença.
Em entrevista ao tabloide The Sun, Johnson afirmou que "litros e mais litros" de oxigênio foram lhe dados enquanto estava no hospital São Thomas em abril.
"Eu não estava em uma forma particularmente brilhante e tinha consciência de que havia planos de contingência [em caso de morte]. Os médicos tinham todos os tipos de arranjos sobre o que fazer se as coisas dessem erradas", afirmou o primeiro-ministro britânico.
Enquanto os indicadores obtidos por amostras de sangue mostravam piora de seu estado de saúde, Johnson estava ciente da inexistência de meios que garantissem a cura da COVID-19.
Além disso, seus médicos se preparavam para comunicar sua morte "estilo morte de Stalin", segundo ele.
Ajuda dos enfermeiros
Durante a entrevista, o líder britânico salientou a importância que a ajuda de seus enfermeiros teve para se recuperar da doença.
"Isso [a cura] foi graças a alguns enfermeiros maravilhosos [...] Eles fizeram uma grande diferença", afirmou.
Boris Johnson teve teste positivo da COVID-19 no dia 27 de março após apresentar sintomas leves da doença e realizar o teste no dia anterior.
Com a piora do quadro clínico, ele foi transferido para uma unidade de terapia intensiva.
Já em 25 de abril foi anunciada sua total recuperação e o seu retorno total às suas funções.