O Dr. Ramadan Hussein, líder da equipe de arqueólogos, afirmou que a "tumba possui múmias de pessoas ricas e pobres, além de evidências dos planos funerários e da qualidade dos produtos oferecidos".
"As evidências que descobrimos mostram que os embalsamadores tinham ótimo senso comercial [...] Eles reutilizavam câmaras e revendiam sarcófagos para maximizar a capacidade do complexo", afirmou.
As descobertas realizadas no sítio permitiram aos arqueólogos aprender mais sobre o comércio da morte no Egito, apontando que muitas oficinas de mumificação existiam em toda a região, conforme cita o tabloide The Sun.
Durante a exploração das câmaras subterrâneas, a equipe abriu quatro sarcófagos de 2.600 anos e descobriu áreas para remoção de órgãos, embalsamamento e enterros.
Imagens maravilhosas de Tourism and Antiquities das escavações na oficina de mumificação em Sacará, lideradas pelo Dr. Ramadan Hussein. Uma das tumbas era de uma mulher chamada Didibastett, que foi encontrada enterrada com seis vasos de cerâmica, enquanto o normal seriam quatro!
Entretanto, uma das descobertas mais assustadoras foi de uma múmia enterrada com seis vasos contendo órgãos.
Além disso, foi descoberta a evidência de um culto anteriormente desconhecido, que adorava uma deusa das cobras. Ela teria assumido a forma de uma cobra e tinha um grupo fiel de seguidores.
O complexo também revela que tipo de funeral os antigos egípcios poderiam receber de acordo com sua riqueza, demonstrando que já naquela época a morte era um grande negócio.
Os especialistas também acreditam que a descoberta também possa ajudar a compreender melhor a morte dos egípcios comuns.