Um novo estudo, publicado no portal Science, demonstra que o Sol é significativamente menos ativo que outras estrelas semelhantes.
Em muitos astros, a variação observada de luminosidade é determinada pelo campo magnético interno. Quando partes deste campo magnético se rompem na superfície de uma estrela, este fenômeno pode dar origem a regiões mais escuras, conhecidas como manchas estelares, ou regiões mais brilhantes nessa estrela, revela a publicação Newsweek.
Conforme uma estrela gira em seu eixo, as regiões claras e escuras vão se alternando (da nossa linha de visão) e, como resultado, ocorre uma mudança periódica da luminosidade.
Ao contrário de outros sistemas de estrelas, a luz emitida pelo Sol somente varia por uma fração percentual.
No entanto, até mesmo pequenas mudanças podem afetar o clima da Terra por décadas ou a composição química da atmosfera por dias ou meses.
Desde que as manchas solares passaram a ser registradas, se provou que o Sol passa por um ciclo de 11 anos em que estas manchas alternadamente alcançam uma extensão máxima e, depois, virtualmente desaparecem.
Quando estas manchas são mais prevalentes, o Sol é particularmente ativo - as erupções solares e ejeções de massa coronal são mais frequentes. Isto pode impactar a Terra, causando auroras boreais, assim como afetar satélites e cabos elétricos.
Para os astrônomos, conforme uma estrela envelhece, sua rotação desacelera e se torna menos ativa magneticamente. Em algum momento, pode ocorrer uma transição para uma nova fase de baixa atividade, porém, não se sabe exatamente quando ocorre esta transição.
Provavelmente, o Sol está se aproximando deste período.