As imagens exibem paisagens diversificadas incluindo estrias, pequenas cúpulas arredondadas e espaços interrompidos que os geólogos chamam de "terreno caótico".
Embora as imagens tiradas pela nave Galileu tenham mais de duas décadas, cientistas estão aplicando técnicas modernas de processamento de imagens para criar novas visões da superfície da lua em preparação para a chegada da nave espacial Europa Clipper.
A nave espacial da NASA terá como objetivo sobrevoar dezenas de vezes Europa para descobrir mais sobre o oceano existente sob a crosta gelada e espessa da lua e de que maneira o oceano interage com a superfície.
"Com esta resolução, apenas vimos uma pequena parte da superfície de Europa, [a nave espacial] Europa Clipper vai aumentar isto imensamente", disse em comunicado Cynthia Phillips, especialista em geologia planetária do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA.
As imagens coloridas de resolução melhorada permitem aos cientistas destacar características com cores diferentes. As fotos não mostram Europa como seria vista pelo olho humano, mas, sim, aperfeiçoando as variações de cor para enfatizar as diferentes composições químicas da superfície da lua de Júpiter.
As zonas que aparecem em azul claro ou branco têm na sua composição gelo de água relativamente puro, e as áreas avermelhadas têm mais materiais que não são compostos por gelo, como, por exemplo, diferentes tipos de sais e minerais.