'Superterras' poderiam abrigar vida extraterrestre, diz cientista

Novo estudo afirma que sinais de vida extraterrestre poderiam ser descobertos nos próximos 15 anos porque a humanidade se encontra em "um grande limiar na história humana da exploração espacial".
Sputnik

Uma nova descoberta está levando os cientistas a acreditar que a vida pode existir em uma atmosfera de hidrogênio, aumentando drasticamente o número de planetas onde alienígenas poderiam viver.

Um novo estudo publicado na revista Nature Astronomy mostra que dois tipos de microrganismos unicelulares, Escherichia coli e levedura, "que normalmente não habitam ambientes dominados por H2 [hidrogênio]", podem na verdade "sobreviver e crescer em uma atmosfera 100% de H2", relata Sara Seager, uma cientista planetária do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, EUA.

Segundo explica a cientista, esta descoberta significa que na prática as chamadas "superterras" rochosas podem afinal abrigar vida.

"A vida poderia prosperar em uma variedade muito maior de ambientes do que geralmente é considerado", disse ela. "Exoplanetas rochosos mais maciços do que a Terra podem reter uma quantidade significativa de hidrogênio em suas atmosferas."

"É provável que as atmosferas de hidrogênio sejam mais frequentes do que as semelhantes à da Terra, tornando-as mais fáceis de detectar. Mas ainda não está claro se o oxigênio é um requisito absoluto. Devemos expandir os tipos de planetas que consideramos valer a pena procurar."

Seager também observou que provavelmente encontraremos sinais de vida extraterrestre nos próximos 15 anos e que "estamos em um grande limiar na história humana da exploração espacial".

Comentar