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Fiocruz diz que Rio pode viver lockdown intermitente até 2022

Relatório da Fiocruz enviado ao governo do Rio de Janeiro diz que, devido à falta de vacina para a COVID-19, ações de lockdown podem ocorrer de forma intermitente no estado por período de 18 a 24 meses.
Sputnik

A Fundação Oswaldo Cruz sugere ainda que o confinamento rigoroso deve ser implementado de forma urgente no Rio de Janeiro. Caso a medida seja tomada de forma tardia, a entidade diz que pode ocorrer "uma catástrofe humana de proporções inimagináveis para um país com a dimensão do Brasil", segundo publicado pelo jornal O Globo. 

Projeção feita pelos pesquisadores da Fiocruz aponta que entre os dias 13 de maio e 22 de julho o estado não teria mais leitos de UTI disponíveis, tanto na rede pública como privada. Além disso, o relatório diz que o coronavírus deve se espalhar por quase todo o Rio de Janeiro, mesmo nos municípios que hoje têm menos de 50 casos. 

Governo estuda lockdown

O governo do Rio, que recebeu recomendação do Ministério Público para implementar o confinamento, já divulgou que estuda a adoção do lockdown. 

Outras instituições e especialistas recomendaram medidas mais rigorosas de isolamento social no país, caso do Comitê Científico do Consórcio do Nordeste, que sugeriu o lockdown em locais que estejam com ocupação de leitos superior a 80%. 

Confinamento tem início no Pará

Nesta quinta-feira (7) o confinamento teve início em Belém e mais nove cidades do Pará. O governo instalou barreiras nas ruas. Supermercados, farmácias, feiras e bancos seguem funcionando. Quem desrespeitar as medidas estará sujeito às advertências a multas.

No Maranhão, um lockdown já está em andamento desde terça-feira (5) na região metropolitana de São Luís. Fortaleza, no Ceará, também endureceu as regras do isolamento social, mas o governo não usa o termo lockdown. 

Em Pernambuco e no Amazonas o Ministério Público recomendou o confinamento, mas a Justiça negou o pedido.

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