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Com recorde de 751 mortes em 24h, COVID-19 gera quase 10 mil baixas no Brasil

O Brasil se aproxima das 10 mil mortes pelo novo coronavírus após registrar o recorde negativo de 751 mortes nas últimas 24 horas, segundo o mais recente balanço divulgado nesta sexta-feira (8) pelo Ministério da Saúde.
Sputnik

As vítimas fatais no país já são 9.897, e a marca de 751 vítimas fatais é a maior desde o início da coleta dos números da COVID-19 em solo brasileiro. Nos três dias anteriores, o saldo já oscilava acima das 600 vítimas fatais diárias.

Em outra frente, o número de casos alcançou os 145.328 – um acréscimo de 10.222 em relação ao levantamento anterior, divulgado pela pasta na quinta-feira (7).

Segundo já informou o Ministério da Saúde, o número de mortes registradas nas últimas 24 horas não significa necessariamente quantas pessoas perderam a vida entre um dia ou outro, mas sim a quantidade de óbitos cuja causa confirmada foi o novo coronavírus. Assim, a contagem pode conter mortes ocorridas em outras datas, porém que não tinham diagnóstico.

Com recorde de 751 mortes em 24h, COVID-19 gera quase 10 mil baixas no Brasil

Entre os estados, a situação segue mais grave em São Paulo, com 3.416 óbitos e 41.830 casos confirmados. Em seguida, vêm Rio de Janeiro (1.503 óbitos, 15.741 casos), Ceará (966 óbitos, 14.956 casos), Pernambuco (927 óbitos, 11.587 casos) e Amazonas (874 óbitos, 10.727 casos).

De acordo com especialistas, a falta de políticas públicas integradas, a baixa testagem e a alta subnotificação de casos no Brasil indicam que o número de casos e de óbitos por COVID-19 é muito maior do que apontam os dados oficiais do ministério.

De acordo com um trabalho do Grupo de Resposta à COVID-19 do Imperial College de Londres, divulgado nesta sexta-feira, ao menos 4,2 milhões de pessoas já foram contaminadas pelo novo coronavírus no Brasil.

Com adesão social abaixo do recomendado por organismos nacionais e internacionais, algumas capitais já começaram a ampliar a quarentena ou aderir ao chamado "lockdown", que é um isolamento social mais forte, com uma série de ações para dificultar a mobilidade social, em moldes que lembram medidas adotadas em um passado recente na Itália e na Espanha.

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