As mutações do novo tipo de coronavírus conhecidas até o momento não prejudicam a eficácia de uma futura vacina e, mesmo que mudanças significativas venham a ocorrer no futuro, a vacina poderia sempre ser ajustada, afirmou o virologista Lars Shaade, do Instituto Robert Koch, durante uma coletiva de imprensa em 7 de maio.
"Não é verdade que qualquer mutação altere o perigo do vírus ou da imunidade, e que a vacina deixe de ser eficaz. Foram relatadas muitas mutações, mas até agora não tiveram impacto nem na perigosidade do vírus, nem na sua imunidade", observou Shaade.
O virologista explicou que, se ocorrer uma grande mutação, a vacina terá que ser ajustada, e que já há experiência de mecanismos desse tipo aplicados na luta contra a gripe.
"Havendo uma vacina licenciada e segura para uso, ela pode ser sempre modificada. Portanto, como ocorre na generalidade, no caso do coronavírus isso pode ser feito se tais mutações ocorrerem no futuro", garantiu Shaade.