A vasta ilha do Atlântico Norte confirmou 1.801 casos da doença e 10 mortes. Apenas três casos foram confirmados em maio.
O governo anunciou que irá testar viajantes que pousarem no aeroporto de Keflavik, o único aeroporto internacional do país. Os custos serão pagos pelo governo e a medida deve entrar em funcionamento, no máximo, até o dia 15 de junho.
Os detalhes ainda estão sendo acertados, mas os viajantes podem ser cobrados mais tarde pelos testes, informa a agência de notícias AFP.
De acordo com o plano, depois que o viajante enviar sua amostra de teste, ele poderá continuar em um hotel ou em casa. Se o resultado do teste disponível no final do dia for positivo, a pessoa deverá ficar em quarentena por pelo menos 14 dias.
Os viajantes que fornecerem um documento médico comprovando que estão livres da infecção por coronavírus não precisarão fazer um teste.
A Islândia já realizou testes em 54.791 pessoas até agora, ou mais de 15% de sua população de 364.000 habitantes.
Os viajantes também deverão baixar e usar um aplicativo oficial de rastreamento já em uso por 40% da população da Islândia, disse o governo.
As fronteiras da Islândia permaneceram abertas a outros países do Acordo de Schengen durante toda a pandemia.
Todavia, medidas de quarentena para todas as chegadas internacionais estão em vigor na Islândia desde 24 de abril, e todos os cidadãos da Islândia e todos os residentes que chegam de áreas de alto risco precisam ficar em quarentena por duas semanas desde o final de janeiro.
O governo disse que, se os testes no aeroporto tiverem sucesso, irá considerar acordos semelhantes em seus outros pontos de entrada na fronteira. A Islândia possui rotas de balsa que conectam o país à Dinamarca e às Ilhas Faroe.