O juiz Luiz Antônio Bonat, da Justiça Federal do Paraná, impôs uma sentença de "seis anos e oito meses de prisão" por um crime de corrupção passiva.
Segundo a denúncia apresentada na época pelo Ministério Público Federal (MPF), o grupo Odebrecht pagou R$ três milhões em subornos a Bendine entre junho e julho de 2015, em troca de se beneficiar dos contratos da empresa petrolífera.
O ex-diretor já havia sido condenado pelo mesmo caso a 11 anos de prisão, mas essa sentença foi revogada porque o Supremo Tribunal Federal (STF) entendeu que o ex-presidente da Petrobras não teve direito às correspondentes alegações finais no processo.
Bendine presidiu a Petrobras entre fevereiro de 2015 e maio de 2016 (durante os últimos anos do governo da ex-presidente Dilma Rousseff) e ficou preso entre julho de 2017 e abril de 2019.