O país asiático manifestou fortes protestos e disse que o projeto ignora os fatos.
"A China não só responderá simbolicamente, como tomará contramedidas que serão dolorosas para eles", diz a publicação citada pelos analistas.
De acordo com o jornal Global Times, citando fontes, pelo menos quatro congressistas e duas organizações farão parte da lista de sanções.
Projeto de lei contra Pequim
Anteriormente, o republicano norte-americano Lindsey Graham declarou que apresentou ao Senado dos EUA um projeto de lei "sobre a responsabilidade pela COVID-19" relativo a sanções contra a China pela propagação do coronavírus.
"Eu respeito Lindsey Graham, e certamente vou considerar isso. O projeto de lei para sancionar a China — então eu certamente vou analisar isso. Eu não vi isso ainda”, disse o presidente norte-americano Donald Trump, segundo uma transcrição publicada no website da Casa Branca.
O documento propõe a introdução de restrições caso os chineses não apresentem um relatório completo, no prazo de dois meses, sobre o surto da doença, com oito senadores republicanos votando a seu favor.
Embora os democratas dos EUA, que têm maioria na Câmara dos Representantes, não apoiem a ideia de impor sanções contra Pequim, Trump critica a China e reflete publicamente sobre como fazer com que o país "pague" pela pandemia. A China rejeita todas as acusações.