Depois de quase um mês de ausência, Kim Jong-un deu sinais de vida em início de maio, quando inaugurou uma fábrica, sem que tenha sido dada qualquer explicação sobre os motivos de seu sumiço, alimentando ainda mais a especulação.
Segundo informou o jornal sul-coreano Korea Herald, baseando-se em um documento obtido pelo Ministério da Unificação da Coreia do Sul, Kim Jong-un teria afastado ao mesmo tempo quer o chefe da agência de espionagem norte-coreana RGB, Jang Kil-song, quer o chefe de seu corpo de segurança pessoal, Yun Jong-rin.
O mesmo jornal adiantou que o novo líder da segurança pessoal seria Kwak Chang-sik, enquanto a agência sul-coreana Yonhap News, citando o mesmo documento, adiantou que o general do Exército Rim Kwang-il se tornaria o novo chefe do RGB.
Nenhuma das mídias adiantou a razão para as supostas mudanças nos altos comandos da segurança do Estado.
O Korea Herald, no entanto, citou especulações de um funcionário sul-coreano não identificado, que sugeriu que Kim Jong-un poderia estar procurando consolidar seu poder e nomear aliados próximos e "com base em desempenho" para cargos-chave no país.
A remodelação é feita escassas semanas após o líder da RPDC ter feito sua primeira aparição pública após uma ausência de quase um mês, entre 11 de abril e 1º de maio, tendo mesmo faltado às celebrações do Dia do Sol – um dos feriados mais importantes da Coreia do Norte – gerando rumores de que poderia ter ficado doente ou até mesmo morrido.