Quem o supõe é o diretor-geral da Roscosmos, corporação espacial russa.
Dmitry Rogozin não tem dúvidas. Por trás da sugestão avançada por Musk de jogar muitas bombas nucleares em Marte, para transformar seu clima em um clima terrestre, estão interesses estratégicos siderais norte-americanos.
O bombardeio levaria à evaporação do dióxido de carbono congelado nos polos de Marte. O gás evaporado tornaria a atmosfera do planeta mais densa e causaria um efeito estufa, o que elevaria a temperatura.
"É pouco provável que se consiga explodir Marte, mas o pretexto para lançar uma arma termonuclear no espaço é óbvio", escreveu Rogozin em sua página no Twitter.
Na opinião dele, os Estados Unidos estão enveredando por um caminho de "militarização do espaço".