Marcado inicialmente para os dias 1° e 8 de novembro, a avaliação que funciona como porta de entrada para as universidades brasileiras ainda não ganhou uma nova data.
A decisão do ministério comandado por Abraham Weintraub ocorre após o Senado Federal aprovar projeto para adiar o Enem. O projeto de lei ainda precisaria ser aprovado pela Câmara dos Deputados e pelo presidente da República antes de entrar em vigor.
Weintraub afirmou em seu Twitter que "os mais de quatro milhões de estudantes já inscritos" irão decidir a nova data da prova. Antes de anunciar o adiamento, o ministro da Educação fez uma enquete em sua rede social perguntando se os estudantes deveriam votar a nova data da prova.
"Diante dos recentes acontecimentos no Congresso e conversando com líderes do centro, sugiro que o ENEM seja adiado de 30 a 60 dias. Peço que escutem os mais de quatro milhões de estudantes já inscritos para a escolha da nova data de aplicação do exame", disse o ministro.
Anteriormente, o ministro da Educação havia defendido posição contrária ao adiamento, mas disse que decidiu pelo adiamento nesta manhã após considerar a movimentação no Congresso e ouvir os líderes do Centro.
"Atento às demandas da sociedade e às manifestações do Poder Legislativo em função do impacto da pandemia do coronavírus no Exame Nacional do Ensino Médio [Enem] 2020, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira [Inep] e o Ministério da Educação [MEC] decidiram pelo adiamento da aplicação dos exames nas versões impressa e digital. As datas serão adiadas de 30 a 60 dias em relação ao que foi previsto nos editais", diz a nota oficial, citada pelo G1.