"Se for bem-sucedido, e estamos planejando seu sucesso, ele irá alimentar nossos novos requisitos e potencialmente um novo programa no futuro", afirmou Melissa Johnson, diretora-executiva de programas de asas fixas, conforme cita a revista National Defense.
Segundo Johnson, os sistemas de laser para uso da Força Aérea no AC-130J já foram testados em superfície, no Centro de Guerra Naval de Superfície, em Virgínia.
Após anos de embate com o Pentágono para obter o financiamento adicional para o desenvolvimento da tecnologia a laser, a Força Aérea norte-americana finalmente obteve dinheiro suficiente para seguir com o desenvolvimento.
A Força Aérea dos EUA anunciou os planos de introdução de armas de energia direcionada a bordo do AC-130J em 2015, e esperava realizar o teste do sistema neste ano, mas sofreu com a falta de financiamento.
O canhão a laser baseado no Ghostrider, apontado como uma arma "menos letal" que pode paralisar, mas não matar os inimigos, é apenas um dos diversos programas do Pentágono para introduzir lasers potentes em seus equipamentos.
Anteriormente, os EUA introduziram um novo sistema antidrone a bordo de seus navios de guerra com capacidade de combate.
Além dos EUA, a China também está avançando no desenvolvimento de armas a laser, e trabalha em uma arma a laser ofensiva para ser utilizada em aeronaves.
De acordo com a Popular Mechanics, a potência de 60 kW mencionada é suficiente para derreter uma antena parabólica, queimar o capô de um carro em movimento ou perfurar o casco de uma embarcação pequena.