"Agora estamos no estudo da retomada. Se Deus quiser, nos próximos dias vamos começar a reabrir as coisas", afirmou o prefeito, segundo o jornal O Globo.
O encontro de Crivella e Bolsonaro aconteceu no Palácio do Planalto, em Brasília. O prefeito disse ainda que submeterá nesta sexta-feira (22) ao "conselho científico" do município um plano, elaborado em parceria com empresários, para retomada das atividades.
O Rio de Janeiro está sob medidas de restrição à circulação e ao comércio para evitar a disseminação do novo coronavírus. Crivella explicou que o processo de reabertura será escalonado, como ocorre em "todo lugar do mundo". O presidente vem se colocando contra o isolamento horizontal, que abrange toda a população.
Prefeito diz que há leitos no município
"A indústria também contribuiu, embora a indústria não tivesse tido nenhuma paralisação. Nós todos sentamos, fizemos um projeto e eu quero apresentar à comunidade científica, para, diante dos leitos que estamos abrindo, e também a diminuição da curva de velocidade de contágio, nós podemos retomar as atividades do Rio", disse.
O prefeito disse ainda que não há falta de leitos no município do Rio e que a rede pública conta com respiradores. Um relatório elaborado pela Fiocruz, no entanto, recomenda o lockdown em todo o estado.
Crivella vem buscando o apoio de Bolsonaro para concorrer à reeleição. O prefeito participou em fevereiro de mutirão para recolher assinaturas para a criação do novo partido do presidente, o Aliança para o Brasil. Em março, Carlos e Flávio Bolsonaro se filiaram ao Republicanos, legenda de Crivella.