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Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta sexta-feira, 22 de maio

Bom dia! A Sputnik Brasil está de olho nas principais notícias desta sexta-feira (22), marcada pelo registro de mais de 20 mil mortes por COVID-19 no Brasil, pela divulgação dos gastos de defesa da China para 2020 e pela resposta russa à saída dos EUA de mais um tratado de controle de armas.
Sputnik

Brasil ultrapassa 300 mil casos e chega a 20 mil mortes

De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil registra 310 mil casos de COVID-19 e 20.047 vítimas fatais. O secretário executivo substituto do ministério, Eduardo Macário, disse não ser possível determinar se o país atingiu o "pico" da doença. O Brasil é o terceiro país com maior número de casos e é um dos cinco países no mundo que ultrapassaram a marca de 20 mil óbitos por COVID-19, ao lado de Itália, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos, de acordo com a Universidade Johns Hopkins (EUA).

Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta sexta-feira, 22 de maio

Ministro Celso de Mello decide hoje sobre sigilo do vídeo da reunião ministerial

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello, deve decidir nesta sexta-feira (22), até às 17h do horário de Brasília, sobre a divulgação do vídeo da reunião ministerial presidida por Jair Bolsonaro, em 22 de abril. O vídeo é parte do inquérito para apurar as denúncias do ex-ministro Sérgio Moro de que Bolsonaro teria a intenção de interferir na Polícia Federal (PF). Nesta quinta-feira (22), Bolsonaro afirmou em uma transmissão ao vivo que a divulgação do vídeo provará que não há "nenhum indício" de interferência na PF. Mas alertou: "Tem bastante palavrão, tá?"

Hong Kong: senadores dos EUA querem sanções contra funcionários chineses

Nesta quinta-feira (22), senadores republicanos e democratas anunciaram um projeto de lei para impor sanções contra funcionários chineses responsáveis por "violar a independência de Hong Kong", em função da nova lei de segurança a ser imposta na cidade. Após ser colonizada pelo Reino Unido, Hong Kong foi devolvida à China sob condição de manutenção da autonomia, em modelo conhecido como "um país, dois sistemas". O projeto também deve introduzir sanções contra bancos que façam negócios com entidades que, segundo o Congresso dos EUA, estariam empenhadas em prejudicar a autonomia de Hong Kong.

Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta sexta-feira, 22 de maio

China desiste de meta de crescimento do PIB e preço do petróleo cai

Nessa sexta-feira (22), o primeiro-ministro da China, Li Keqiang, anunciou que o país não irá impor uma meta de crescimento anual do PIB pela primeira vez na sua história, em função da COVID-19. "A situação [...] econômica e comercial é muito incerta e o desenvolvimento da China está enfrentando fatores imprevisíveis", disse Li, durante a sessão anual da Assembleia Popular Nacional. Após o anúncio, os preços do petróleo no mercado asiático retraíram entre 4% e 5%, na expectativa de prolongada queda na demanda chinesa, o segundo maior consumidor de petróleo do mundo.

Gastos de defesa da China crescem à menor taxa em 3 décadas

Os gastos de defesa da China em 2020 devem crescer à menor taxa em três décadas, de acordo com o orçamento nacional divulgado nesta sexta-feira (22). O crescimento dos gastos de defesa em relação a 2019 será de 6,6% e deve ser investido sobretudo em "ciência e tecnologia ligadas ao setor de defesa", declarou o primeiro-ministro Le Keqiang. O valor total a ser investido em defesa é de US$ 178,16 bilhões (cerca de R$ 988 bilhões), o que representa um quarto dos gastos militares dos EUA, estimados em US$ 686 bilhões (cerca de R$ três trilhões), reportou a Reuters.

Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta sexta-feira, 22 de maio

Rússia deve permanecer no Tratado de Céus Abertos, diz vice-ministro

A Rússia não tem a intenção de se retirar do Tratado de Céus Abertos, disse o vice-ministro das Relações Exteriores Aleksandr Grushko à Sputnik, nesta sexta-feira (22). "Temos que ter uma abordagem pragmática. Enquanto o tratado estiver em vigor [...] vamos observar os seus direitos e obrigações". Nesta quinta-feira (21), o presidente dos EUA, Donald Trump confirmou a intenção de se retirar o acordo, que é um dos últimos instrumentos do regime de controle de armas entre Rússia e EUA em vigor. Leia mais sobre a decisão 

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