O diretor da organização observou que as maiores taxas de ataque da COVID-19 em termos de proporção se encontram no Amazonas, que registrou 490 pessoas infectadas para cada 100 mil habitantes.
"De certa forma, a América do Sul se tornou um novo epicentro para a doença, vimos muitos países sul-americanos com aumento do número de casos, e claramente há preocupação em muitos desses países, mas certamente o mais afetado é o Brasil neste momento", disse Michael Ryan.
Na última quinta-feira (21), o Brasil registrou um recorde de mortes diárias, chegando a 1.188 mortes em 24 horas. O número total de óbitos por conta do coronavírus no país passou de 20 mil pessoas.
De acordo com a OMS, a "maioria dos casos é da região de São Paulo, mas também Rio de Janeiro, Ceará, Amazonas, Pernambuco estão sendo afetados".
"Mas em termos de taxas de ataque, as mais altas estão, na verdade, no Amazonas: cerca de 490 pessoas infectadas para cada 100 mil habitantes, que é uma taxa de ataque bem alta", afirmou Ryan, citado pelo G1.
Michael Ryan também destacou que as "previsões clínicas sistemáticas atuais realizadas pela Organização Pan-Americana de Saúde [Opas] e a evidência clínica atual não apoiam o uso generalizado de hidroxicloroquina para o tratamento da COVID-19".