De acordo com a agência Reuters nesta segunda-feira (25), um documento do Ministério da Economia prevê que os fundos seriam usados em parte para a expansão do programa Bolsa Família para famílias de baixa renda, e para cobrir os subsídios de desemprego de trabalhadores que tiveram seus contratos suspensos ou horas de trabalho reduzidas.
À taxa de câmbio desta segunda-feira (25), os empréstimos corresponderiam a aproximadamente R$ 21,9 bilhões.
O Brasil buscará US$ 1 bilhão cada um no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), no Banco Mundial (BM) e no Novo Banco de Desenvolvimento do grupo BRICS dos principais países de economia emergente.
Outros US$ 420 milhões (R$ 2,3 bilhões) seriam solicitados ao Banco de Desenvolvimento alemão KfW, US$ 350 milhões (R$ 1,9 bilhão) do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) e US$ 240 milhões (R$ 1,3 bilhão) da Agência Francesa de Desenvolvimento.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, e sua equipe optaram por emprestar em vez de emitir títulos nos mercados internacionais porque a percepção de risco nos mercados aumentou e o custo aumentou.
O Ministério da Economia não respondeu imediatamente aos pedidos de comentários.
Na semana passada, o secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, declarou que o Brasil não teve problemas em se financiar no mercado interno com dívida de curto prazo, mas o prêmio por títulos com vencimento em três anos ou mais foi muito alto.