No mês de março, o menino Imri Elya estava de visita em um sítio arqueológico no norte do deserto de Negev e deparou com um objeto quadrado feito de barro com duas figurinhas gravadas nele.
Os pais de Elya ficaram curiosos com a pequena descoberta e decidiram enviar o objeto para a Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA, na sigla em inglês) e o Departamento de Tesouros Nacionais para obter mais respostas acerca do artefato.
Depois de fotografar e documentar o pequeno objeto de barro, arqueólogos ficaram surpresos ao perceber que este era um achado único e raro que nunca tinha até ao momento sido descoberto em nenhuma das outras escavações arqueológicas em Israel.
Segundo IAA, o objeto é uma pequena placa de argila que exibe um capturador escoltando um prisioneiro nu e humilhado. O artefato remonta ao final da Idade de Bronze entre os séculos XII e XV a.C.
Os arqueólogos notam que durante aquele período o Império do Egito governava a região de Canaã, que representa a área de atual Israel. A referida região era dividida em "cidades-Estado" governadas por reis locais. Sabe-se também que havia conflitos internos entre as cidades cananeias pelo controle da região.
Pesquisadores pensam que "a cena retratada na placa é retirada de descrições de desfiles de vitória, assim, a peça deve ser identificada como uma história representando o poder do governante sobre seus inimigos. Isto fornece indicações para entender a luta pelo domínio no sul do país, durante o período cananeu", informou em comunicado a Autoridade de Antiguidades de Israel, relata portal i24News.