A ação, autorizada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), conta com quatro carros da PF, e é comandada por agentes de Brasília. Ao todo, 15 equipes estão em diversos endereços na Zona Sul e na Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro, incluindo a residência ocupada pelo governador, Wilson Witzel (PSC), antes de assumir o mandato, e no escritório de advocacia do governador, que é ex-juiz federal.
A ação faz parte da Operação Placebo, que investiga suspeitas de desvios ilegais ligados ao Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde para construção de hospitais de campanha em meio à COVID-19. Apesar da ação coordenada, a PF não informou se o governador é alvo de algum mandado, segundo o portal G1.
As investigações haviam identificado um esquema de corrupção entre a organização social contratada e os servidores da cúpula da gestão do sistema de saúde do estado do Rio de Janeiro.
Ao todo, 12 mandados de busca e apreensão são cumpridos em endereços do Rio e São Paulo.
Na semana passada, a PF havia realizado a ação da Operação Favorito, para investigar um suposto desvio de recursos da área de saúde do governo estadual do RJ.