A determinação do presidente Hassan Rouhani, segundo informou a agência IRNA nesta terça-feira (26), é a de que todos os ministérios, o Conselho Supremo de Segurança Nacional e o judiciário implementem a lei aprovada há duas semanas prevendo respostas a ameaças impostas por Israel à estabilidade do Oriente Médio, sobretudo no que se refere à Palestina.
Há um total de 16 artigos no projeto de lei anti-Israel, que foi adotado pelo parlamento iraniano em 12 de maio. Foi então aprovado pelo Conselho de Guardiões do país e, até agora, só faltava a luz verde do presidente para se tornar lei.
As medidas previstas poderiam incluir, supostamente, a produção de filmes que revelem crimes de guerra e outras atrocidades cometidas por Israel durante o conflito com os palestinos.
As relações entre Israel e Irã têm sido péssimas há muitos anos. Tel Aviv acusa Teerã de apoiar movimentos militantes ilegais na região, ao mesmo tempo que busca aumentar seu poder militar para desafiar a posição de Israel no Oriente Médio. O Irã, por sua vez, acusa Israel de perseguição, de cometer uma série de crimes e ações de desestabilização, com o objetivo de minar interesses iranianos legítimos e impedir a criação de um Estado palestino soberano, entre outros.