"Pela terceira vez em dois meses, os pilotos russos voaram de maneira insegura e pouco profissional enquanto interceptavam um avião de reconhecimento naval P-8A da Marinha dos EUA", comunicou nesta terça-feira (26).
Na ocasião, dois caças russos voaram com o Poseidon por 65 minutos sobre águas internacionais. Por sua vez, a Marinha norte-americana considerou a interceptação como "insegura e pouco profissional" devido aos pilotos russos se terem aproximado das asas da aeronave norte-americana simultaneamente, restringindo a capacidade de manobra do P-8A.
"As ações desnecessárias dos pilotos russos do Su-35 foram inconsistentes com a aeronave e com as regras internacionais de voo, comprometendo a segurança de voo de ambos os aviões", acrescentou a Marinha.
Em abril, ocorreram situações semelhantes com a Marinha dos EUA, que protestou contra a interceptação realizada por um caça Su-35. Na ocasião, o caça se aproximou a apenas seis metros de distância do Poseidon.
Por sua vez, o Ministério da Defesa russo afirmou que os caças russos haviam detectado "um alvo aéreo voando em direção às instalações militares russas na Síria".
O P-8A Poseidon foi desenvolvido a partir do modelo Boeing 737 e adotado pela Marinha dos EUA em 2013 como uma aeronave de patrulhamento antissubmarino e reconhecimento.