Em entrevista ao jornal Zvezda, especialista militar russo Aleksei Leonkov explicou como sistemas de guerra eletrônica conseguem fazê-lo.
"Sistemas de guerra eletrônica para aviões foram desenvolvidos para que os meios de inteligência do potencial adversário tivessem muita dificuldade em detectá-los no ar. A imagem que os aviões de reconhecimento ou radares antiaéreos do inimigo potencial estariam recebendo dificultaria sua localização", disse especialista militar.
Por exemplo, os sistemas de guerra eletrônica L-175V Khibiny são capazes de incapacitar os F-35 mesmo sem utilização de armamento.
"O [potencial] inimigo simplesmente desconhece sua localização, porque o sistema de navegação mostra coordenadas erradas. Portanto, ele não conseguirá transmitir [os dados da] missão de voo para os sistemas de ataque aéreo, além de ele próprio não ser capaz de localizar o alvo", ressaltou Aleksei Leonkov.
Segundo o Ministério da Defesa da Rússia, em 2020 entre 80% e 90% dos sistemas de guerra eletrônica serão modernizados. Esses sistemas provaram sua eficiência na Síria e são considerados uma arma assimétrica nas guerras da próxima geração.