Segundo publicou neste domingo (31) o colunista Lauro Jardim no jornal O Globo, Moro informou à Comissão de Ética da Presidência da República que pretende trabalhar como advogado e consultor em um escritório.
Ainda segundo o colunista, o escritório ao qual Moro se refere provavelmente é o qual pertence à sua esposa, Rosângela Moro. O ex-juiz também afirmou ao órgão federal que pretende tornar-se colunista de uma revista, cujo nome não foi revelado pelo jornal.
O colegiado da Comissão de Ética deve analisar o pedido em vista de potenciais conflitos de interesses. A decisão do órgão pode tanto liberar Moro para o exercício como advogado quanto lhe impor um período de espera de seis meses.
Moro deixou o cargo de ministro no governo de Jair Bolsonaro da mesma forma como entrou, sob holofotes. Ao deixar a pasta, o agora ex-ministro acusou Bolsonaro de interferência política na Polícia Federal, o que gerou um inquérito que pode terminar com o afastamento de Bolsonaro da Presidência.