As conchas foram descobertas nas ruínas de Jingtoushan e são o mais antigo e mais profundamente enterrado concheiro no litoral da China. As ruínas são administradas pela cidade de Ningbo, segundo o Global Times.
Testes realizados pela Universidade de Pequim concluíram que o local é datado de há 7.800 a 8.300 anos, sendo mil anos mais antigas que as ruínas da cultura Hemudu da cidade, que se crê estar relacionada com as origens da humanidade em Ningbo.
Arqueólogos descobriram no leste da China relíquia pré-histórica de 8.000 anos, fornecendo importantes materiais de pesquisa para estudar o desenvolvimento marinho e como os antigos humanos se adaptaram ao ambiente marinho.
Além das ruínas, diversos artefatos, como cerâmicas, ferramentas de pedra, madeira, ossos, frutos do mar, restos de cultivos de arroz, plantas e animais marinhos e terrestres, foram descobertos desde o início das escavações, que iniciaram em setembro de 2019.
A descoberta também fornece materiais para explorar a fonte da cultura Hemudu e estabelecer a natureza da cultura pré-Hemudu, cultura neolítica que floresceu ao sul da baía de Hangzhou.
Esta cultura tem um papel extremamente importante na China, estabelecendo uma nova visão histórica sobre os berços da civilização chinesa.
O concheiro é um tipo de antigo local de assentamento humano, caracterizado pelo grande número de conchas descartadas depois de serem consumidas pelos antigos humanos.