Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta terça-feira, 2 de junho

Bom dia! A Sputnik Brasil acompanha as notícias mais relevantes desta terça-feira (2), marcada pela aceleração da propagação da COVID-19 na América Latina, por protestos violentos nos EUA e possível troca de prisioneiros entre Teerã e Washington.
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Número de casos de COVID-19 cresce 5 vezes em 1 mês

De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil registra 526.447 casos de COVID-19 e 29.937 vítimas fatais. O número de casos cresceu cinco vezes em somente um mês, já que no dia 1º de maio o número de infectados no país era de 91.589. O número de mortes, por sua vez, dobrou em somente 16 dias. Os estados do Norte e Nordeste apresentam as maiores altas nos números de casos, com destaque para Tocantins, Sergipe e Paraíba. A região Sudeste, no entanto, segue como a mais afetada pela doença no Brasil.

Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta terça-feira, 2 de junho

STF rejeita pedido de apreensão do celular de Bolsonaro

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello, rejeitou tomar conhecimento do pedido de apreensão dos celulares de Jair Bolsonaro, Carlos Bolsonaro, Maurício Valeixo, Sergio Moro e Carla Zambelli. A demanda, feita por deputados, não chegou a ser examinada pelo ministro, que não viu constitucionalidade no pedido. Nesta segunda-feira (1º), Mello afirmou que "ninguém ignora que o Brasil enfrenta gravíssimos desafios", afirmando que o STF irá fazer "prevalecer os valores fundantes da ordem democrática" e prestar "incondicional reverência ao primado da Constituição".

Trump defende uso das Forças Armadas contra protestos nos EUA

Após declarações do presidente dos EUA, Donald Trump, que defendeu o uso das Forças Armadas para conter os protestos violentos gerados pelo assassinato de George Floyd, novos tumultos foram registrados em Los Angeles e Nova York, que impuseram o toque de recolher até a manhã desta terça-feira (2). Trump acusou os governadores de não agirem para conter os "distúrbios" e prometeu mobilizar os militares para "defender os direitos dos americanos que cumprem a lei". Além dos protestos, nesta segunda-feira os EUA registraram o maior número de mortes por COVID-19 no país desde o início da pandemia, com 743 óbitos em 24 horas.

  • Na noite desta segunda-feira (1º), duas pessoas morreram e mais duas ficaram feridas durante um tiroteio ocorrido em meio aos protestos na cidade de Cicero, um subúrbio de Chicago, estado de Illinois. Pelo menos 60 pessoas foram presas durante a manifestação, informou o porta-voz da cidade, Ray Hanania. Segundo ele, a localidade, de cerca de 84 mil habitantes, conta com 100 policiais nas ruas, para além de mais 120 agentes de forças de segurança do estado e do condado, o que seria suficiente para garantir a ordem.
  • A partir desta terça-feira (2), as prisões federais nos EUA entraram em regime de confinamento pela primeira vez desde 1995, para conter a ameaça de motins causados pela morte de George Floyd e a violência policial, informou o Departamento Federal de Prisões dos EUA (BOP, na sigla em inglês). A medida tem início nesta terça-feira (2), e atinge 122 prisões federais dos EUA, que mantém cerca de 165 mil prisioneiros sob custódia.
Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta terça-feira, 2 de junho

OMS alerta para perigo de colapso nos sistemas de saúde na América Latina

Os sistemas de saúde da América Latina correm o risco de entrarem em colapso, em função do novo coronavírus, declarou a Organização Mundial da Saúde (OMS), nesta segunda-feira (1º). O diretor-executivo da organização, Mike Ryan, informou que de 4 dos 10 países com maior número de novos casos de COVID-19 estão na região, que ainda não atingiu "o pico de transmissões". "Os países estão trabalhando duro […] mas seus sistemas de saúde estão começando a ficar pressionados", lamentou. A América Latina registra mais de um milhão de casos e cerca de 50 mil mortes. O Brasil concentra quase 30 mil óbitos e 60% dos casos registrados na região. Peru, Chile e México também registram rápida propagação do vírus.

Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta terça-feira, 2 de junho

Professor iraniano detido nos EUA está a caminho de casa, informou Zarif

Nesta terça-feira (2), O ministro das Relações Exteriores do Irã, Javad Zarif, informou em rede social que um professor iraniano que se encontrava preso nos EUA foi libertado e está a caminho do Irã: "Boas notícias: o Dr. Sirous Asgari está a caminho, a bordo de um avião, de volta para o Irã". O professor, que estava preso desde 2016, acusado de espionagem industrial, foi infectado pela COVID-19 durante sua custódia. A libertação pode configurar uma rara troca de prisioneiros entre EUA e Irã, reportou a Reuters. Caso a troca se confirme, o veterano da Marinha dos EUA Michael White, preso em Teerã desde 2018, pode vir a ser libertado.

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