Moro havia solicitado ao órgão federal autorização para atuar como advogado e conselheiro em escritório, além de ser colunista em uma revista.
A solicitação veio devido ao possível conflito de interesses que a atividade poderia gerar com a cargo exercido no governo recentemente. Segundo a legislação brasileira, pessoas que passam por cargos do alto escalão precisam passar por um período determinado sem assumir empregos em que possam se valer de informações privilegiadas.
O pedido para advogar foi negado pela Comissão, porém Moro receberá salário de ministro por seis meses e também poderá dar aulas e escrever artigos.
Sergio Moro deixou o cargo de ministro em 24 de abril acusando o presidente brasileiro Jair Bolsonaro de interferência política na Polícia Federal. A investigação sobre as acusações segue em andamento e pode afastar Bolsonaro da Presidência. O presidente brasileiro nega as acusações do ex-ministro.