O presidente brasileiro repete o que fez o seu colega norte-americano, Donald Trump, que anunciou a saída dos EUA da OMS na semana passada.
"Adianto aqui: os EUA saíram da OMS, a gente estuda no futuro. Ou a OMS trabalha sem o viés ideológico ou a gente está fora também. Não precisamos de gente lá de fora dar palpite na saúde aqui dentro", disse o presidente.
A declaração foi dada durante entrevista do presidente em frente ao Palácio da Alvorada.
"Ou a OMS realmente deixa de ser uma organização política, até partidária pode-se dizer, ou nós estudamos sair de lá", completou Bolsonaro, citado pela CNN Brasil.
Bolsonaro defendeu também a divulgação dos dados de casos e mortes por COVID-19 no Brasil às 22 horas, ao invés de 19 horas como vinha ocorrendo nas últimas semanas.
"Olha, não interessa de quem partiu [a ordem para a mudança no horário]. Acho que é justo sair [às] dez da noite. Sair o dado completamente consolidado", afirmou.
Pelo terceiro dia consecutivo o boletim diário do Ministério da Saúde está previsto para ser divulgado às 22h.