O Ministério do Comércio da China garantiu nesta sexta-feira (5) que não hesitará em utilizar "qualquer medida necessária" para proteger os interesses das suas empresas e instituições.
Estas declarações surgem após o Departamento de Comércio dos EUA anunciar nesta quarta-feira (3) que as referidas restrições entrariam em vigor no dia seguinte, em 5 de junho, informa o South China Morning Post.
Pequim ressaltou que "se opõe firmemente" à decisão de Washington e instou a cessar "imediatamente" o que considera serem "práticas incorretas".
Além disso o Governo chinês condenou o repetido uso pelos EUA da desculpa de segurança nacional como razão para impor restrições comerciais às empresas estrangeiras.
"Isso tem causado sérios danos à ordem econômica e comercial internacional e é uma séria ameaça à segurança das cadeias de abastecimento industrial global", escreve o jornal.
"Isto não é favorável nem para a China nem para os EUA, nem para o mundo inteiro", enfatizou o Ministério do Comércio da China.
Na "lista negra" dos EUA estão 24 companhias supostamente ligadas ao desenvolvimento de armas de destruição em massa e outras atividades militares de Pequim.
Anteriormente, o presidente dos EUA Donald Trump, ordenou ao Departamento do Tesouro, à Reserva Federal e a várias outras entidades que desenvolvessem, no prazo de dois meses, novas regras que dificultassem a colocação e a circulação de títulos de empresas chinesas nas bolsas norte-americanas.