No ato, foram feitas 100 covas rasas nas areias da praia, com cruzes e bandeiras do Brasil, para simbolizar os mortos durante a pandemia.
Durante a tarde um grupo de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro vandalizaram o protesto e derrubaram as cruzes, como mostram vídeos postados nas redes sociais da ONG.
Em uma das filmagens um senhor que usava a máscara no queixo xingava os autores do protesto.
"O povo está unido contra isso, seus m***as. Fala dos governadores. Agora foi o do Pará", falou, em referência a operação da Polícia Federal desta quarta-feira (10).
Em resposta, um pai que perdeu o filho de 25 anos para o novo coronavírus pedia, para as pessoas que tentavam vandalizar o protesto, que respeitassem a dor das famílias.
"Só sabe dizer que os outros são comunistas, respeitem as dores das pessoas. Tem que respeitar", dizia, ao colocar de volta as cruzes simbólicas em pé.
Além do protesto, a ONG pede que o governo federal apresente metas e cronogramas para a área de saúde e economia, socorra empresários afetados pela crise econômica e ofereça renda básica emergencial a todos os pobres e desempregados, entre outras demandas.
Segundo dados do Ministério da Saúde, a pandemia da COVID-19 já deixou 39.680 mortos no Brasil.