O poder judiciário do Irã disponibilizou informação sobre um informante da CIA e Mossad, que foi sentenciado à morte devido a acusações de espionagem. De acordo com o órgão, Seyed Mahmoud Mousavi-Majd forneceu às agências de espionagem dos EUA e Israel dados sobre a localização do general iraniano Qassem Soleimani, que foi assinado em ataques aéreos dos EUA em 3 de janeiro de 2020.
A agência iraniana de notícias Mizan divulgou uma imagem de Seyed Mahmoud Mousavi-Majd, que foi sentenciado à morte por espionar para os EUA e Israel. O poder judiciário o acusou de coletar inteligência de segurança e prover informações sobre o paradeiro de Soleimani, levando a seu assassinato
Mousavi foi preso meses antes do assassinato do general. Portanto, não é claro se a quantidade de informações fornecidas por ele ajudou agências de espionagem a identificar o paradeiro de Soleimani.
O acusado foi detido no mesmo momento em que Teerã anunciou a detenção de 16 espiões da CIA. O presidente norte-americano, Donald Trump, comentou que as afirmações do Irã de ter destruído uma "rede da CIA" no país são "completamente falsas", porém, nenhuma outra autoridade de ambos os países comentou o caso.
Urgente!
O espião da CIA que estava recebendo informações sobre o mártir general Qassem Soleimani, da Força Quds do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica do Irã, foi sentenciado à morte
Seyed Mahmoud Mousavi-Majd possuía conexões com Mossad e CIA, repassando a eles a localização de Qassem Soleimani
Qassem Soleimani foi uma figura-chave na coordenação das ações militares do Irã na região do Oriente Médio, além de ter atuado nos serviços de inteligência da nação persa.
Vários especialistas consideram que o general assassinado era a segunda pessoa mais poderosa do Irã, após o líder supremo, aiatolá Khomeini, e tinha mais influência que o presidente iraniano, Hassan Rouhani.