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Ativista do movimento 300 do Brasil, Sara Winter, é presa pela PF em Brasília

Na manhã desta segunda-feira (15), a Polícia Federal (PF) prendeu Sara Winter do movimento 300 do Brasil, apoiadora do presidente Jair Bolsonaro.
Sputnik

Sara Winter, líder do grupo 300 do Brasil, que apoia o presidente Jair Bolsonaro, é investigada no inquérito das fake news, sob suspeita de ameaça aos ministros do STF. Recentemente ela foi alvo de busca e apreensão e fez novas ameaças aos ministros da corte.

A prisão foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes no âmbito do inquérito que investiga ataques antidemocráticos. 

Ativista do movimento 300 do Brasil, Sara Winter, é presa pela PF em Brasília

Durante a operação, seis pessoas foram presas. Entretanto, as identidades dos outros cinco detidos ainda não foram divulgadas, segundo o portal G1. 

"É imprescindível a verificação da existência de organizações e esquemas de financiamento de manifestações contra a Democracia e a divulgação em massa de mensagens atentatórias ao regime republicano, bem como suas formas de gerenciamento, liderança, organização e propagação que visam lesar ou expor a perigo de lesão os Direitos Fundamentais, a independência dos Poderes instituídos e ao Estado Democrático de Direito, trazendo como consequência o nefasto manto do arbítrio e da ditadura", afirmou Moraes.

A ativista ficou conhecida em 2012, quando participava do Femen, grupo feminista de origem ucraniana que organizou protestos na Eurocopa.

Em 2014, Winter organizou diversos protestos contra a realização da Copa do Mundo no Brasil. Na ocasião, chegou a ser detida em um dos protestos por ato obsceno e por chamar policiais de "assassinos".

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