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Entregadores de aplicativo brasileiros anunciam greve nacional por direitos trabalhistas

Os entregadores de aplicativo do Brasil vão parar no dia 1º de julho. Os trabalhadores pedem direitos trabalhistas e acesso a equipamentos de proteção individual para garantir mais proteção contra a pandemia de COVID-19.
Sputnik

"A gente vai atrás dos direitos um por um. Vale-alimentação, plano de saúde. Depois um salário garantido. Férias, 13º. Vocês vão ter que registrar nossa carteira", disse o líder do movimento, Paulo Roberto da Silva Lima, o Galo, em entrevista à Rede Brasil Atual.

Os entregadores pedem licença remunerada para quem for contaminado pelo coronavírus, seguro contra roubo, acidente e seguro de vida, além do fim do bloqueio indevido nos aplicativos.

Galo fez um vídeo que viralizou sobre as condições de trabalho da classe. Após a repercussão, criou um abaixo-assinado em que demanda alimentação e álcool em gel para os trabalhadores. A iniciativa já tem mais de 350 mil assinaturas.

"Todo mundo está em casa se isolando em quarentena, mas nós ficamos nas ruas o dia inteiro, na batalha para garantir as entregas de delivery, colocando a nossa saúde e de nossas famílias em risco. Estamos trabalhando largados à nossa própria sorte e sem nenhuma medida de prevenção e proteção das empresas de aplicativos que fazemos as entregas, como Rappi, iFood, Loggi, Uber Eats, 99Food e James", afirma Galo no texto do abaixo-assinado.
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