Na quarta-feira (17), o Estado-Maior do Exército Popular da Coreia no Norte prometeu criar "postos de polícia civil", que tinham sido retirados da zona tampão ao abrigo de um acordo militar intercoreano, no âmbito dos passos seguintes contra a Coreia do Sul após destruir o escritório de comunicação entre os países localizado na cidade fronteiriça de Kaesong.
De acordo com fontes militares, desde a noite desta quarta-feira (17) vários soldados foram avistados sendo enviados para postos de vigilância dentro da na zona desmilitarizada.
Acredita-se que existam cerca de 150 postos, sendo que alguns deles foram desocupados de acordo com o pacto de redução de tensão de 2018.
Permanece incerto por enquanto se esta decisão da Coreia do Norte visa colocar mais soldados em áreas fronteiriças ou se faz parte do aumento do nível de vigilância militar, informaram fontes, aponta a agência sul-coreana.
Alguns dos meios de comunicação locais relatam que cerca de 100 soldados norte-coreanos foram vistos dentro da área industrial de Kaesong após a demolição do escritório. Além disso, Pyongyang ameaçou enviar tropas para a zona turística no Monte Kumgang na costa leste do país.
A Coreia do Norte já havia confirmado a destruição do escritório de comunicação intercoreano, localizado na região industrial norte-coreana de Kaesong, a 10 quilômetros ao norte da zona desmilitarizada entre as duas Coreias, no dia 16 de junho.