Defensor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) no caso das "rachadinhas", Wassef se negou em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo que tenha abrigado Queiroz e que manteve contatos com a família do ex-assessor.
"Nunca telefonei para Queiroz, nunca troquei mensagem com Queiroz nem com ninguém de sua família. Isso é uma armação para incriminar o presidente", afirmou.
A operação que prendeu Fabrício Queiroz foi batizada de operação Anjo, em referência ao suposto apelido que Wassef possui dentro da família Bolsonaro. O advogado nega o codinome.
"Não sou o Anjo", afirmou.
Segundo Wassef, Queiroz foi submetido a duas cirurgias na Santa Casa de Bragança Paulista, no interior de São Paulo.
"Não é verdade que tenha passado um ano no meu escritório", disse.
O advogado da família Bolsonaro disse que seu escritório estava em obras.
"Não escondi ninguém", acrescentou Wassef. "Estão me atribuindo coisas que não fiz. O escritório estava vazio. Os móveis estavam do lado de fora da casa. Tudo estava fora do lugar", afirmou.
Wassef possui pelo menos nove procurações para advogar para a família Bolsonaro. Três de Jair Bolsonaro, três de Flávio Bolsonaro e outras três pelo vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).