Em um artigo publicado no jornal Antiquity, Yosef Garfinkel, professor de arqueologia da Universidade Hebraica de Jerusalém, escreveu sobre o cetro, feito de bronze e revestido em prata, achado no interior de um porão de um templo canaanita, no sítio arqueológico de Laquis.
O arqueólogo associou o artefato descoberto a um outro cetro encontrado na povoação de Hatzor, localizada um pouco mais a norte, bem como a uma estatueta encontrada no local de um templo cananeu em Megiddo.
A pequena figura tem na sua mão um cetro, denominado por Garfinkel como uma "versão em miniatura" dos objetos descobertos em Laquis e Hatzor.
Além disso, o professor de arqueologia também observou que no cetro de Megiddo existe um padrão complexo de círculos forjados, parecido com o padrão no cetro de Laquis, escreve diário Haaretz.
Em um templo cananeu de 3.200 anos, arqueólogos encontram cetro de bronze folheado a prata, que foi provavelmente segurado por uma grande estátua de um deus.
Ao analisar as semelhanças, Garfinkel disse que o cetro de Laquis originalmente estaria colocado em uma das mãos de uma estátua de tamanho natural.
"Os cetros de Laquis, Hazor e Megiddo podem ser considerados atributos característicos do deus cananeu El, [considerado como deus criador]. O cetro era um dos atributos deste deus, um marcador de identidade e um símbolo do seu poder", escreveu professor em artigo.