A declaração ocorreu após uma entrevista de Trump ao site de notícias Axios, onde ele afirmou que teve dúvidas sobre sua decisão de reconhecer o oposicionista Juan Guaidó como líder legítimo da Venezuela, dizendo que poderia considerar uma reunião com o presidente venezuelano Nicolás Maduro.
Ao contrário da esquerda radical, eu sempre me posicionarei contra o socialismo e a favor do povo da Venezuela. A minha administração sempre esteve do lado da autonomia e da liberdade, e contra o regime opressivo de Maduro! Eu só me encontraria com Maduro para discutir uma coisa: uma saída pacífica do poder!
Trump declarou que não apoiava muito a decisão de seu governo de apoiar Guaidó, que tentou depor o presidente venezuelano em meio a protestos que irromperam na Venezuela após a eleição de 2018, quando Maduro foi reeleito para um segundo mandato de seis anos.
Em janeiro de 2019, Guaidó, que presidia a Assembleia Nacional venezuelana, proclamou-se presidente interino em uma tentativa de expulsar Maduro do poder.
Os EUA e vários outros países ocidentais ficaram do lado do oposicionista, enquanto Rússia, China, Turquia e outras nações apoiaram Maduro, reconhecendo-o como o único líder legítimo da Venezuela.