O Comitê de Inteligência do Senado dos EUA votou na terça-feira (23) para exigir que as agências de inteligência do país e o Departamento de Defesa coletem e publiquem uma análise pública de todos os dados que possuem sobre "fenômenos aéreos não identificados" registrados por militares norte-americanos, informa o diário Politico.
Segundo o painel chefiado pelo senador republicano Marco Rubio, "o compartilhamento e a coordenação de informações em toda a comunidade de inteligência [sobre o assunto] tem sido inconsistente", e o tema não tem recebido atenção suficiente por parte dos líderes de alto nível.
"O Comitê continua preocupado com a inexistência de um processo unificado e abrangente dentro do governo federal de coleta e análise de inteligência sobre fenômenos aéreos não identificados, apesar da ameaça potencial", afirma o Comitê em seu relatório sobre o projeto de lei, que estabelece políticas para a comunidade de inteligência.
Devido à possibilidade de as informações de inteligência serem "sensíveis", o projeto de lei sugere que a análise não classificada pode incluir um anexo classificado, devendo ser concluída pelo diretor de Inteligência Nacional e o secretário de Defesa (atualmente John Ratcliffe e Mark Esper, respectivamente) no prazo de 180 dias após a aprovação do documento.
Em dezembro de 2017 foi revelado que o Pentágono estava investigando avistamentos e entrevistando pilotos há vários anos, e que recentemente havia emitido novas orientações aos militares sobre como relatar tais incidentes, em um projeto multimilionário chamado Programa Avançado de Identificação de Ameaças à Aviação.
O Pentágono afirmou que o programa terminou em 2012, mas certas mídia são de opinião que continua até hoje.
Na sexta-feira (19), Trump disse que vai "pensar" em desclassificar informação sobre a suposta queda de um OVNI na cidade norte-americana de Roswell em 1947, que considera "um lugar muito interessante".